A chuva chegou, ainda que de forma isolada, a áreas do Rio Grande do Sul que estão amargando com forte estiagem. Porém, segundo o meteorologista da Somar Willians Bini, os acumulados não foram muito significativos, estimados em até 30 milímetros.
Mapas mostram que as instabilidades avançando do leste da Argentina em direção à região mais central do território gaúcho, atingindo assim áreas da fronteira-oeste e centro-norte.
Bini afirma que para os próximos dias a previsão é de tempo seco, com exceção do extremo sul gaúcho. “Se chover, não será nada muito significativo, mas é indício do retorno gradativo das chuvas”, diz.
- Estiagem precoce aumenta queimadas no Centro-Oeste
- Previsão do tempo: El Niño, La Niña ou neutralidade? Entenda nova atualização!
A umidade do solo preocupa, de acordo com o meteorologista. Boa parte da região Sul tem índices inferiores a 30%, abaixo do que é recomendável para o bom desenvolvimento de lavouras.
O especialista comenta que isso é reflexo direto das chuvas escassas na região. Clevelândia (RS), por exemplo, registrou chuvas acima da média climatológica em apenas 3 dos últimos 12 meses. “O município registrou 800 milímetros a menos no ano, o que configura essa situação bastante crítica”, diz.