Os primeiros dez dias de agosto serão secos na maior parte do Brasil ajudando nas atividades de colheita de milho, algodão, laranja, café e cana de açúcar. Na próxima sexta-feira, 7, a passagem de uma frente fria costeira traz chuva fraca e diminuição da temperatura apenas no sul e leste do Rio Grande do Sul.
A partir do dia 11, uma frente fria vai avançar lentamente pela região Sul, resultando em elevado acumulado de chuva no centro e leste do Rio Grande do Sul. A chuva volumosa prosseguirá no Recôncavo Baiano e litoral sul da Bahia, além do norte de Roraima.
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Nesta semana, a chuva será persistente e com elevado acumulado desde o norte do Espírito Santo até a Zona Mata Sul de Pernambuco. As regiões de Sergipe, Alagoas e Nordeste da Bahia, devem receber chuvas significativas para o bom desempenho das culturas de milho e feijão.
No Recôncavo Baiano, há previsão de pelo menos 50 milímetros. “Não seria estranho registrarmos o dobro do esperado até o próximo domingo, 9, já que os modelos de previsão do tempo costumam subestimar precipitação nesta região em específico”, explica Celso Oliveira, meteorologista da Somar.
Também há previsão de pancadas de chuva desde o litoral do Pará até o norte do Amazonas com elevado acumulado em Boa Vista e grande parte do norte de Roraima. A temperatura vai ficar bem acima da média no Centro-Sul do Brasil nesta semana com destaque para o desvio de até 6°C no oeste do Rio Grande do Sul.
Por outro lado, a temperatura ficará mais baixa que o normal em boa parte do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste com destaque no norte e nordeste de Minas Gerais com desvio de até -2,5°C.
O calor excessivo acelera o desenvolvimento e aumenta o risco de doenças em culturas de inverno no Sul. E a temperatura mais baixa diminui o ritmo de maturação de culturas no Sudeste e Centro- Oeste, como o tomate. Não há previsão de nenhuma onda de frio com potencial para geadas em áreas produtoras pelos próximos 15 dias.