Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Tempo

Previsão do tempo da próxima semana mostra até temporal em áreas hoje muito secas; veja onde

Atualmente, chove forte apenas em parte do litoral do Nordeste, mas meteorologia prevê mudanças drásticas nas condições do Centro-Sul

Visto que o tempo segue praticamente inalterado ao longo desta semana, os meteorologistas e produtores estão de olho é na mudança prevista nas condições para a semana que vem. Atualmente, está chovendo forte apenas em parte do litoral do Nordeste, principalmente na Bahia, onde já houve volumes de 70 milímetros e a chuva continua prejudicando a secagem de café e a manutenção do cacau. Em grande parte do país, porém, uma massa de ar seca atua inibindo as condições de chuva, trazendo grande amplitude térmica.

A novidade chega mesmo na semana que vem, quando uma frente fria vai romper esse bloqueio atmosférico. A chuva será mais intensa no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina entre quarta, 12 e quinta-feira, 13.

A precipitação também vai alcançar áreas do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul que já estão há várias semanas sem chuva significativa – não se registra nem volumes de 10 milímetros diários há pelo menos 30 ou 40 dias nesses três estados. “No Paraná, as chuvas são bem-vindas por conta das culturas de inverno, que já estão sentindo a falta de precipitação”, diz o meteorologista Celso Oliveira, da Somar.

O volume de chuva previsto para a semana que vem ainda será baixo no oeste de Santa Catarina, parte do Paraná e sul de Mato Grosso, pegando a região do Pantanal. “A chuva pode vir na forma de temporal com trovoada, ventos e barulho, mas o acumulado não será o suficiente para amenizar muito a questão das queimadas no Pantanal, que estão com um número 215 % maior do que no mesmo período do ano passado”, afirma Oliveira.

Entre os dias 16 e 20 deste mês, a chuva vai se espalhar mais pelo Centro-Sul, alcançando inclusive o sul de Minas Gerais. Os acumulados serão baixos, mas vão atingir regiões que estão com o solo extremamente seco. Os volumes maiores, de cerca de 50 milímetros, ficarão concentrados entre o norte do Rio Grande do Sul e o sul do Paraná.

Sair da versão mobile