Uma frente fria está avançando pelo Rio Grande do Sul, mas por enquanto traz apenas chuva de baixo acumulado na metade sul e oeste do estado, segundo a previsão do tempo. O que chama a atenção é o que está por vir nos próximos dias: nesta quarta-feira, 12, atenção aos ventos que podem passar de 50 km/h em Erechim (RS), Chapecó (SC), São Miguel do Oeste (SC) e Lages (SC). No Paraná também pode ventar bastante em Cascavel, Palmas, Guarapuava e Umuarama. “A chuva terá trovoadas e eventual queda de granizo em alguns desses municípios”, alerta o meteorologista Celso Oliveira, da Somar.
Estão previstos acumulados mais significativos entre a depressão central e o planalto do Rio Grande do Sul, que podem receber mais de 70 milímetros, o que corresponde à metade do histórico de agosto. Um exemplo é a cidade de Soledade.
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Nos próximos dias, teremos uma sucessão de frentes frias que não vão conseguir avançar muito pelo litoral do Brasil. Até sábado, 15, o acumulado varia de 50 a 100 milímetros no centro e oeste do Paraná, onde apenas 37% do milho foi colhido. “Essa chuva mais constante além de atrapalhar os trabalhos de campo, piora a qualidade do milho a ser colhido”, diz Oliveira. Por outro lado, os produtores de culturas de inverno comemoram a volta da umidade, embora ainda haja riscos por conta da intensidade dos temporais e dos ventos que podem acamar uma lavoura ou outra.
Teremos queda de temperatura, principalmente no Rio Grande do Sul, e o frio vai ficar confinado nesse estado. Não há previsão de geadas em áreas de lavouras vulneráveis dos outros estados no Sul.
A chuva vai avançar para Mato Grosso do Sul e sul de São Paulo, mas com volumes bem baixos quando comparados ao Sul do Brasil. “Alguns modelos, como do do Centro Europeu ECMWF, estimam até 300 milímetros em parte do centro Paraná nos próximos 10 dias”, diz.
