Para os vencimentos de julho, a cotação seguia a US$ 10,08 o bushel às 11h08, uma variação positiva de 8,5 centavos americanos com relação ao dia anterior.
O principal motivo da retomada é o clima ruim nos Estados Unidos, com chuvas atingindo intensamente o Meio-Oeste do país, sua principal área produtiva.
De acordo com a consultoria Agrinvest, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) indicou que a soja alcançou 91% em 21 de junho, contra uma média de 96% na mesma data do ano passado.
Os principais estados produtores, Iowa e Illinois, não apresentam grande atraso no plantio. Mas há lentidão em Missouri (51% ante 92% em 2014) e Kansas (73% contra 89% no ano passado).
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– Nós estamos recomendando aos produtores aproveitarem este momento do mercado. Já tivemos alguns bons momentos neste ano, mas esse é um dos melhores preços, estamos vendo que está bem remunerador no Sul do Brasil – comenta o analista da Agrinvest Marcos Araújo.
O mercado físico brasileiro está oferecendo boas possibilidade. Um exemplo dado por Araújo foi o valor de R$ 73,00 a saca para março de 2016, com pagamento em abril no Porto de Paranaguá (PR). O analista sugere que o produtor aproveite o momento de alta, comercializando de 20% a 30% da produção.
A cotação do bushel da soja chegou ontem, dia 25, a US$ 10 por conta de um novo movimento de cobertura de posições vendidas e especulações em relação ao clima das regiões produtoras dos Estados Unidos. Para a consultoria AGR Brasil, a situação é favorável para fechamento de vendas por parte dos agricultores.
