A alta volatilidade do mercado está impulsionando as negociações e faz com que os preços continuem em US$ 4 por bushel. Outro fator de grande influência é a possível redução na área de milho plantada nos Estados Unidos, no segundo semestre. Essa combinação já trouxe preços melhores para o grão no mercado físico brasileiro e nos portos, onde chegou a R$ 31,00.
– Esta é uma boa oportunidade para o produtor conseguir certa liquidez – afirma Molinari.
A demanda continua normal e já existe uma procura pelo milho da segunda safra do próximo ano. Os embarques para o mês de dezembro ficaram dentro do previsto, em cerca de três milhões de toneladas e para janeiro a expectativa é de 2,5 milhões de toneladas.
O contrato para março de 2015 na bolsa de Chicago fechou a US$ 4,12 por bushel, com queda de dois cents. Na BM&F, o mesmo vencimento encerrou o pregão com baixa de 0,04%, a R$ 30,50.
Mercado financeiro
Com a proximidade do feriado de Ano Novo, o mercado de câmbio teve um dia de poucos negócios, movimento já esperado. O dólar comercial fechou em alta de 1,23%, negociado a R$ 2,707 na venda.
O Banco Central anunciou que deve manter em 2015 o programa de intervenções no mercado cambial. São as chamadas operações de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Os contratos deverão ter volume entre US$ 50 milhões e US$ 200 milhões.
Nos Estados Unidos, os índices das bolsas ficaram praticamente estáveis em um pregão com poucos negócios. O Dow Jones caiu 0,09% e o Nasdaq fechou com estabilidade.
Os preços do petróleo, intensamente monitorados neste mês de dezembro, subiram em Nova York, com barril negociado a US$ 55,39, alta de 1,20%. Analistas de mercado atribuíram a alta aos programas de estímulo à economia na China e no Japão.