O produtor rural esperava que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prorrogasse o prazo para uso de paraquat no Brasil, afirma o comentarista Glauber Silveira. Segundo ele, muitos agricultores compraram o herbicida com antecedência.
“A principal forma de utilização em Mato Grosso é na homogeneização da lavoura, o que permite antecipar a colheita em até oito dias, visando o plantio do milho. Esta safra já vem atrasada em virtude do clima. Só teremos chuvas mais no fim do mês, então pode atrasar de 10 a 15 dias. [A antecipação gerada pelo paraquat] pode ser muito importante”, diz.
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Sobre a possibilidade de a entidade liberar o uso dos estoques montados para a safra 2020/2021, Silveira afirma que a decisão já deveria ter sido tomada. “Que haja uma reunião extraordinária para que se normatize e o produtor não caia na ilegalidade”, afirma.
Segundo o comentarista, o uso de paraquat no Brasil é seguro, o que é preciso é “educação, uso de equipamentos adequados e fiscalização pelo governo”. “É mais fácil proibir do que fiscalizar. O que é um equívoco pelo prejuízo que vai causar”, defende.
