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Mercado e Cia

Soja acima de US$ 15 em Chicago, e clima nos EUA pode levar a nova alta

Analista de mercado afirma que a tendência é de tempo seco e temperaturas altas entre junho e agosto, o que pode comprometer a qualidade das lavouras

Os contratos futuros da soja operam acima de US$ 15 por bushel na Bolsa de Chicago. De acordo com o diretor de operações da AgResource, Tarso Veloso, a oleaginosa é puxada pela valorização dos derivados, como o óleo de soja, usados em combustíveis.

“Agora, os especuladores e investidores estão de olho no ritmo de plantio nos Estados Unidos e no clima nos Estados Unidos e no Brasil”, afirma o analista de mercado. “Na nossa opinião, o plantio tem andando bem, acima do ano passado, mas algumas áreas preocupam pela falta de chuva, como Iowa, o sul de Illinois e Dakota do Norte, que têm áreas plantadas importantes”.

A perspectiva é de que os produtores norte-americanos tenham chuva o suficiente para terminar o plantio, o que pode levar à correção dos contratos futuros no curto prazo. Porém, olhando para o trimestre junho-agosto, a tendência é de clima seco e temperaturas altas, o que pode prejudicar as lavouras.

Entre os fundamentos que pesam sobre o mercado neste momento impera o estoque apertado. Os países compradores têm, geralmente, que recorrer à Argentina, Brasil, Estados Unidos e Ucrânia. Ao olhar para essas fontes, a soja brasileira se destaca por conta do dólar valorizado em relação ao real.

“A gente tem um impacto muito pesado em cima da soja que ainda temos para vender. Para o milho, tem todo o impacto da safrinha. Se tivermos uma queda grande de produtividade, os preços continuarão sustentados ou em alta”, diz. As cotações só devem ceder, segundo Veloso, se os norte-americanos tiverem uma safra cheia e o produtor brasileiro conseguir fazer um bom plantio em setembro.

Exportação de soja em abril

Veloso afirma que o Brasil bateu recorde nas exportações de soja. O número oficial será divulgado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) nesta segunda-feira, 3. Isso é natural por conta do atraso na colheita: em março, o país exportou pouco por falta de grãos colhidos. Agora, deve deslanchar os embarques. A questão importante será quanta soja restará no país até a entrada da safra americana, a partir de novembro.

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