Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços acentuadamente mais altos. A semana teve início com boas notícias sobre a disputa comercial entre China e Estados Unidos. Durante o final de semana, as conversas entre os dois países avançaram e um acordo se mostra bem mais próximo.
Entre os pontos encaminhados está o compromisso dos chineses em aumentar de forma significativa as aquisições de produtos agrícolas norte-americanos, beneficiando a soja. Os chineses são responsáveis pela compra de um terço da produção de soja dos Estados Unidos. Somente no ano passado foram 33 milhões de toneladas embarcadas dos portos americanos para a China.
Com o possível acordo, a perspectiva é de que este volume cresça em 2018. Hoje, expectativas preliminares apontavam que o comércio entre os dois países envolvendo a oleaginosa poderia pular para a casa de 40 milhões a 50 milhões de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 26,75 centavos de dólar (2,67%), a US$ 10,25 1/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 10,29 por bushel, ganho de 26,50 centavos de dólar, ou 2,64%. Nos subprodutos, a posição julho do farelo subiu US$ 2,80 (0,74%), sendo negociada a US$ 379,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 31,42 centavos de dólar, ganho de 0,44 centavo ou 1,42%.