Um momento para refletir, discutir e mostrar ao mundo o trabalho sustentável feito por produtores de soja do país. Esse é o propósito central da primeira edição do Congresso Brasileiro de Produtores de Soja. Realizado nesta sexta-feira (5), em Brasília, o evento é promovido pela Aprosoja Brasil.
Em contato com o Canal Rural, o presidente da Aprosoja Brasil, José Sismeiro, destacou que o “mostrar ao mundo” não tratou-se apenas de discurso. Ele informou que autoridades internacionais foram convidadas para marcar presença no evento. Foram chamados, sobretudo, embaixadores.
“Já marcamos uma rodada de conversação com as embaixadas”, disse Sismeiro ao participar ao vivo, diretamente do local do congresso, do telejornal ‘Mercado & Companhia’. “Proponho que a gente se una para usar a nossa inteligência e tecnologia em favor da população”, complementou o representante da Aprosoja, que destacou: o Congresso Brasileiro de Produtores de Soja surge com o intuito de contar com uma nova edição a cada ano.
Notícias Relacionadas
Valorizando a sustentabilidade da produção local de soja
Além das conversas que tendem a ocorrer com representantes de outros países, José Sismeiro observou que o evento já serviu para reforçar que a agricultura brasileira é sim destaque positivo quando o assunto é sustentabilidade. Para isso, ele ressaltou que dados foram evidenciados durante os painéis.
“Conseguimos sequestrar carbono, ajudar o meio ambiente” — José Sismeiro
“Na associação soja e milho, a gente consegue sequestrar carbono, consegue ajudar [na diminuição do] efeito estufa, ao contrário do que mencionam”, afirmou o presidente da Aprosoja Brasil. “Nosso país tem mais de 66% do território nacional em mato, em floresta nativa. Desses, mais de 33% estão dentro das propriedades rurais”, continuou o executivo ao pontuar que o tema foi abordado no evento pelo chefe-geral da Embrapa Territorial, Gustavo Spadotti.
“Ou seja: o produtor rural brasileiro está de parabéns”, enfatizou Sismeiro. “Conseguimos sequestrar carbono, ajudar o meio ambiente e ajudar não só o brasileiro, mas o planeta. E também conseguimos fazer a nossa parte socioambiental, pois você ter reserva legal e preservação permanente custa dinheiro para o produtor. E nós mostramos isso aos embaixadores.”
