Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços acentuadamente mais altos.
A semana teve início com boas notícias sobre a disputa comercial entre China e Estados Unidos. Durante o final de semana, as conversas entre os dois países avançaram e um acordo se mostra bem mais próximo.
Entre os pontos encaminhados está o compromisso dos chineses em aumentar de forma significativa as aquisições de produtos agrícolas norte-americanos, beneficiando a soja.
Os chineses são responsáveis pela compra de um terço da produção de soja dos Estados Unidos. Somente no ano passado foram 33 milhões de toneladas embarcadas dos portos americanos para a China.
Com o possível acordo, a perspectiva é de que este volume cresça em 2018. Hoje, expectativas preliminares apontavam que o comércio entre os dois países envolvendo a oleaginosa poderia pular para a casa de 40 milhões a 50 milhões de toneladas.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo subiu US$ 2,80 (0,74%), sendo negociada a US$ 379,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 31,42 centavos de dólar, ganho de 0,44 centavo ou 1,42%.
Brasil
O mercado brasileiro de soja iniciou a semana com uma segunda de movimentação razoável e preços oscilando regionalmente. O bom desempenho de Chicago trouxe os agentes de volta ao mercado. O ritmo dos negócios só não foi melhor devido à queda do dólar frente ao real.
Rumores indicam que cerca de 50 mil toneladas trocaram de mãos em Minas Gerais. Volume semelhante foi negociado no Paraná e a mesma quantidade de soja foi transacionada no mercado gaúcho. Em Santa Catarina, aproximadamente 20 mil toneladas foram negociadas e mais 10 mil na região de Brasília.