Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a terça, dia 22, com preços mais altos. O mercado voltou a encontrar sustentação na reaproximação comercial entre China e Estados Unidos.
A perspectiva de um acordo entre os dois países, com a possibilidade dos chineses comprarem mais produtos agrícolas dos norte-americanos, sustentou o mercado na segunda e ainda encontrou força para garantir a leve valorização de terça. Mas o mercado espera a confirmação de operações envolvendo a soja.
Desde o início de abril, quando o governo chinês ameaçou sobretaxar a soja americana em 25%, não houve anúncio de vendas por parte de exportadores privados dos EUA para a China.
A alta da terça foi amenizada pelo bom avanço do plantio da soja nos Estados Unidos e pela confirmação de uma safra recorde no Brasil. Em relatório divulgado na segunda, o USDA estima que a área plantada estava apontada em 56%. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 50%. A média é de 44%. Na semana passada, o número era de 35%.
Mercado físico
Apesar da leve alta em Chicago para a oleaginosa, o forte tombo do dólar contra o real e o desempenho dos prêmios pressionaram as cotações no Brasil. O mercado esteve travado no dia, sem negócios relevantes, com os produtores buscando as cotações da segunda-feira, dia 21, e não encontrando negócios naqueles patamares.