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Soja: mercado vê sustentação dos preços na demanda

Depois de seguidas quedas, investidores encontraram na demanda pelo grão dos Estados Unidos ponto de sustentação nas cotações em Chicago

Fonte: divulgação

O mercado internacional encontrou outro ponto de suporte para as cotações da soja. Com as condições das lavouras de soja em boas condições, os investidores buscam na demanda pela oleaginosa um fato para subida nos preços. As compras realizadas pela China trouxeram resultado positivo no pregão desta segunda-feira, dia 15, na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Alta superior a 2% em todos os contratos.

Os preços da soja acompanharam Chicago e subiram nas principais regiões do país nesta segunda-feira, aponta a consultoria Safras&Mercado, mas o ritmo dos negócios seguiu lento. Mesmo com a alta, os produtores esperam por cotações ainda melhores. A escassez de oferta é grande nas principais regiões, travando o mercado.

Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)
Novembro/16: 10,08 (+27,50 centavos)
Janeiro/17: 10,01 (+25,25 centavos)
Soja no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Passo Fundo (RS): 77,00
Cascavel (PR): 78,00
Rondonópolis (MT): 75,00
Dourados (MS): 74,00
Porto de Paranaguá (PR): 83,00
Porto de Rio Grande (RS): 80,50

Milho

O mercado brasileiro de milho teve um dia de estabilidade. O começo da semana foi de lentidão nos negócios. Segundo o analista da Safras & Mercado Paulo Molinari, a oferta está presente no mercado, mas os compradores estão cautelosos, buscando baixar os preços.

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou as operações de hoje com preços mais altos. O mercado buscou suporte nos indicativos de incremento na demanda para o cereal norte-americano em meio aos preços atrativos do cereal. A alta do petróleo deu fôlego para a subida, já que o etanol dos Estados Unidos é produzido a partir do milho.

Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)
Setembro/16: 3,26 (+4,25 centavos)
Maio/17: 3,53 (+3,50 centavos)
Milho no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Rio Grande do Sul: 50,00
Paraná: 40,00
Campinas (SP): 46,00
Mato Grosso: 34,00
Porto de Santos (SP): 43,00
Porto de Paranaguá (PR): 35,00

Café

O mercado físico brasileiro de café teve uma segunda-feira de preços estáveis. A estabilidade no fechamento para o arábica na Bolsa de Nova York e para o robusta em Londres determinou comportamento semelhante no Brasil, que teve um começo de semana travado nas negociações.

Café arábica em Nova York (centavos por libra-peso)
Setembro/16: 136,95 (+0,10 pontos)
Março/17: 143,75 (+0,20 pontos)
Café conilon (robusta) em Londres (US$ por tonelada)
Setembro/16: 1801,00 (-2,00 dólares)
Novembro/16: 1834,00 (-1,00 dólares)
Café no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Arábica/bebida boa – Sul de MG: 480-490
Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: 485-500
Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: 400-405
Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): 425-430

Dólar e Bovespa

O dólar fechou o dia próximo da estabilidade, ligeira alta de 0,09%, cotada em R$ 3,187. Já o índice Bovespa chegou ao melhor patamar desde setembro de 2014, aos 59.145 pontos, alta de 1,45%.

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