Soja: preocupação com demanda chinesa provoca 3ª queda seguida em Chicago

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Fonte: Pixabay/Arte-Canal Rural

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam com preços mais baixos. O mercado enfileirou a terceira sessão consecutiva de perdas, determinadas pelos sinais de desaquecimento da demanda chinesa pela oleaginosa americana.

A tensão comercial entre os dois países ganhou novos contornos após a China ter sobretaxado o sorgo dos Estados Unidos em mais de 170%. O temor é que os chineses coloquem em prática a ameaça de tarifar a soja em 25%. Outro motivo de preocupação é a ausência de novas vendas por parte dos exportadores privados americanos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) não anuncia operações envolvendo a soja desde o dia 11 de abril. Vendas para a China não são anunciadas desde o dia 10.

As inspeções de exportação anunciadas hoje ficaram dentro do esperado, somando 470,8 mil toneladas. O mercado apostava em número entre 300 mil e 600 mil toneladas.  Nos subprodutos, a posição maio do farelo recuou US$ 2,30 por tonelada (0,61%), sendo negociada a US$ 371,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 31,04 centavos de dólar, perda de 0,26 centavo ou 0,83%.

Brasil

O mercado brasileiro de soja iniciou a semana com preços mistos. Em algumas regiões, as cotações subiram, acompanhando a alta de mais de 1% do dólar. Em outras, a terceira queda consecutiva de Chicago pesou sobre os referenciais.

Com os formadores de preço caminhando em direções contrárias, poucos negócios foram efetivados. As negociações envolveram apenas pequenos volumes.