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Mercado e Cia

Soja: tecnologia pode fazer produção brasileira valer mais no exterior

Agtech analisa a matéria-prima e mostra maior teor de proteína na oleaginosa nacional, o que é valorizado por compradores internacionais

A agtech brasileira Fine Instrument Technology (FIT) realiza serviços de análise de matérias-primas com a aplicação de Ressonância Magnética Nuclear (RMN) para mensurar com rapidez o teor de proteína da soja de forma assertiva. Com isso, a empresa pode comprovar o diferencial da produção nacional, valorizando-a no mercado externo.

Segundo a FT, o preço da soja muda de acordo com o percentual de proteína, que varia de 33% e 38% no grão. Estudo da Embrapa mostra que a oleaginosa nacional tem até 2% mais proteína do que a dos Estados Unidos. Contudo, atualmente, a maior parte dos produtores não demonstra o diferencial e deixa de ganhar dinheiro.

A ferramenta SpecFit, desenvolvida em parceria com Embrapa Instrumentação, de São Carlos (SP), é capaz justamente de determinar parâmetros proteicos da soja de forma rápida, não destrutiva e sem gerar resíduos nem utilizar produtos químicos.

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