O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou nesta sexta-feira, 11, o relatório de oferta e demanda de grãos. O órgão reduziu as projeções para as safras de milho e soja norte-americanas. No caso do cereal, o corte foi de 10 milhões de toneladas, para 378,5 milhões de toneladas. Para a oleaginosa, a redução foi de 3 milhões de toneladas, para 117,4 milhões de toneladas.
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Isso provocou altas dos produtos na Bolsa de Chicago logo após a divulgação. “A alta para a soja [17 cents de dólar por bushel] está exagerada diante dos números do relatório. Para o milho, [a valorização de 6 cents de dólar por bushel] deveria ser mais consistente”, diz o analista Marcos Araújo, da Agrinvest Commodities.
Segundo ele, o mundo tem um grande problema com os estoques de milho, que dariam para apenas 51 dias de consumo, o que gera a pressão sobre os preços do cereal. Além disso, a recomposição do rebanho de suínos da China deve continuar impulsionando a demanda.
“Continuamos acreditando que os preços em dólar devem continuar firmes por conta da desvalorização da moeda norte-americana frente outras. É um momento de expectativa de alta de preços”, complementa.