Elaborado em parceria com a Nilo Imóveis, imobiliária com mais de 10 anos de atuação e referência nacional no segmento, o Giro da Terra vai ao ar, ao vivo, todas as segundas, quartas e sextas, das 8h às 8h30min, com apresentação de Luís Fernando Avelar.
Devido à carência de dados sobre a comercialização de terras e à falta de balização nos preços praticados, o Canal Rural investe na geração de conteúdo para preencher essa lacuna, oferecendo informações sobre valores, solo, clima, aspectos legais, possibilidades de cultivo, novas fronteiras para agricultura e pecuária e demais questões sobre compra e venda. O conhecimento técnico imobiliário parte dos consultores da Nilo Imóveis e a análise climatológica das cidades será feita pela Somar Meteorologia.
Os compradores de terra no país buscam, de modo geral, contemplar quatro objetivos: adquirir terras vizinhas para expansão de área, apostar na migração, visando propriedades em outros Estados, valorizar o patrimônio, podendo lucrar a partir do arrendamento, e entrar no segmento como novo investidor. Os critérios de avaliação territorial incluem logística (proximidade do asfalto e de centros urbanos), índice pluviométrico (que deve contemplar o cultivo local), altitude, adequações ao novo Código Florestal, tipo de solo, lotação animal (no caso da pecuária) e histórico produtivo.
Mercado
Sobre o mercado atual, Nilo de Souza Ourique, proprietário da Nilo, explica que o crescimento na comercialização de terras está diretamente vinculado à valorização do agronegócio. Além das terras já consolidadas para agropecuária no Brasil, outras fronteiras passam a ser procuradas, como Maranhão, Pará e Rondônia, por exemplo. O investimento internacional também é crescente devido à grande área de terra agricultável ainda disponível no país.
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– Comprar terra é um investimento, pois ela não deprecia com a idade, como um apartamento, por exemplo. Com manejo bem feito, ela só tende a valorizar – destaca o empresário.
De acordo com dados da diretoria técnica do Banco do Brasil, em estudo divulgado em setembro deste ano, o custo de terras brasileiras subiu 308% nos últimos 12 anos. O encarecimento da terra revela o avanço patrimonial dos empresários do campo. Os valores das propriedades são formados pela demanda do mercado.
Como é o principal ativo de um empreendimento agropecuário, as variações de preços da terra exercem influência direta sobre a rentabilidade do negócio. Isso significa que, para compensar o impacto da valorização da terra, é necessário aumentar a escala de produção ou receita com a venda dos produtos.
– O objetivo do programa é organizar as informações de forma a realmente contribuir com a comercialização de terras. Por ser um segmento que envolve muitos recursos, é importante que os preços estejam bem regulados e balizados. Isso economiza o tempo de todos os envolvidos e facilita os negócios – ressalta Julio Cargnino, diretor de Conteúdo do Canal Rural.
