A Zona de Convergência do Atlântico Sul, responsável pela chuva constante em boa parte do Sudeste, vai perder a sua configuração, mas o início desta semana ainda será de volumes intensos em muitos estados do Sudeste, Centro-Oeste e Norte do Brasil. Não se descarta o risco de chuva forte inclusive no oeste da Bahia, no Piauí e no Maranhão. A capital Belo Horizonte, a Zona da Mata Mineira e a região Serrana do Rio de Janeiro ficam em perigo para chuva volumosa e frequente.
- Corredor de umidade eleva volume de chuva para 300 mm
- Chuvas podem passar de 150 mm em áreas de Minas Gerais
Ainda segundo a previsão do tempo, temporais são previstos também sobre áreas do Rio de Janeiro, norte paulista, Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso. Boa parte de Minas Gerais recebeu todo o volume esperado para janeiro em apenas 10 dias. Muitas culturas como café arábica, a produção leiteira e o setor de hortifrúti amargam prejuízos por conta dos temporais. Tivemos deslizamentos de terra em lavouras de café na cidade de São Sebastião da Anta, região da Zona da Mata de Minas Gerais.
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Por outro lado, enquanto a maior parte do país continua com chuva, no Rio Grande do Sul, o destaque é o ar seco e quente. A atuação de um bloqueio atmosférico impede o avanço de frentes frias, por isso o estado fica com muito sol nos próximos dias e as temperaturas sobem cada vez mais. Serão vários dias consecutivos com temperaturas acima da média e máximas que podem passar dos 40°C.
Os volumes ainda serão bastante expressivos nesta terça-feira, 11, em parte do Sudeste e Centro-Oeste. Em alguns pontos de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, o volume passa facilmente dos 70 milímetros em áreas onde o solo já se encontra encharcado, com alto potencial para deslizamentos de terra. O litoral do Paraná também continua com chuva frequente e forte, enquanto que nas áreas produtivas do interior do estado, as chuvas são escassas.
