Com o corte na área plantada de milho nos Estados Unidos, o preço do grão avançou na Bolsa de Chicago nesta quarta-feira, 1º de julho, atingindo a maior máxima dos últimos três meses. No mercado nacional, as cotações também sofreram ajustes.
O analista da Terra Agronegócio Enio Fernandes, explica que a previsão de corte do USDA mudou totalmente a visão do mercado de grãos. “O preço que antes estava negativo nas bolsas internacionais já mostraram alta nesta terça-feira, 30 e hoje, 1º de julho. Agora, o mercado ficará bem atento ao clima no país norte-americano”, afirma.
Brasil
No cenário doméstico, o ritmo de comercialização deve ditar os rumos do mercado. “Aqui o mercado vai depender da vontade do produtor de comercializar. O produtor brasileiro foi extremamente inteligente e travou grande parte do milho e agora a expectativa é de preços firmes”, explica Enio.
Para o fim do ano, Enio diz que o cenário é incerto. “Vamos depender fortemente das exportações para precificar o grão em dezembro, janeiro e até mesmo em fevereiro”.