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Você conhecerá a trajetória de Daniel Anzanello, devoto fervoroso de Santa Edwiges, padroeira dos pobres e endividados, que montou um dos planteis de cavalos crioulos mais vitoriosos do Brasil. Sempre sorridente e alegre, Daniel Anzanello teve uma trajetória inusitada até conseguir concretizar seu sonho de viver no campo, ao lado dos cavalos.
No final de década de 1960, o gaúcho de Veranópolis (RS) conseguiu a concessão para explorar a atividade das loterias federais, no interior de Santa Catarina. Na função, fez amizades e amadureceu como empresário. Como vendedor de bilhetes, conseguiu guardar dinheiro para comprar a primeira fazenda, em Uruguaiana (RS). Começou na pecuária e logo partiu para o cavalo crioulo.
Em 1960, o Freio de Ouro dava os primeiros passos como uma competição usada como ferramenta de seleção da raça. Flávio Tellechea era destaque por inovar com o sangue Hornero, divulgado e utilizado ostensivamente pelos crioulistas.
No entanto, para competir à altura dos demais, era preciso empreender. Anzanello foi em sentido contrário aos criadores e formou seu próprio plantel, com a própria marca e sem influências.
Nas pistas, o resultado da atitude ousada: o criador é o maior vencedor do Freio de Ouro. São oito Freios de Ouro, dois Freios de Prata e dois Freios de Bronze.