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'Recursos de gastos com pandemia estão garantidos', diz Paulo Guedes

O ministro da Economia participou nesta segunda-feira, 27, de uma reunião com o presidente Bolsonaro, além dos ministros da Agricultura e Infraestrutura

O presidente da República Jair Bolsonaro, e os ministros da Economia, Infraestrutura e da Agricultura falaram com a imprensa na manhã desta segunda-feira, 27, em frente ao Palácio da Alvorada. Bolsonaro comentou sobre a reabertura de mercados e preservação de empregos.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que o abastecimento não é problema no Brasil e as exportações serão recorde. Já o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, contou que, em breve, o governo vai lançar novos editais de concessões de portos, e outros de concessões de rodovias e ferrovias já estão em análise pelo Tribunal de Contas da União.

Segundo ele, os juros continuam caindo pelo mundo, há liquidez no mercado e os investidores estão esperando pelas melhores oportunidade.

“Temos excelentes ativos de infraestrutura. Estamos falando com os investidores e eles estão dizendo: pode publicar editais que vamos estar presentes, confiamos no Brasil e na infraestrutura e estamos enxergando que esses ativos são muito bons. Nosso programa [de venda e concessão de ativos] continua andando e no segundo semestre vamos os leilões para chegar nos R$ 250 bilhões de investimento privado [até 2022] que é nossa meta”, disse o ministro da Infraestrutura.

Economia

Paulo Guedes, ministro da economia, declarou que não será necessário suspender o teto de gastos pois os recursos para a saúde estão garantidos, para os gastos extras em função da pandemia do novo coronavírus. “Para que falar em derrubar o teto se é o teto que nos protege contra tempestade?”, argumentou ao lado do presidente Jair Bolsonaro, ao sair de uma reunião no Palácio da Alvorada.

Guedes explicou que o governo está usando outros instrumentos para garantir os recursos. Com o reconhecimento do estado de calamidade pública pelo Congresso Nacional, o Executivo ficou dispensado de cumprir a meta de superávit. “Pela regra de ouro você não pode se endividar para pagar gasto corrente. Mas como é gasto emergencial, é gasto de saúde, então pode endividar. Se faltasse dinheiro para saúde, poderíamos romper o teto, mas não é o caso”, disse.

 

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