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Abiove aposta em safra recorde e exportação para a China em 2017

O balanço anual da associação mostrou uma leve queda das exportações em 2016, que foram menores em todos os complexos de soja, do grão ao óleo

Fonte: Divulgação/Pixabay

A Indústria brasileira de óleos vegetais encerra o ano com queda em processamento, exportação e consumo interno dos produtos. Para 2017, o setor aposta em uma safra recorde de soja e estreitamento ainda maior das relações com o mercado internacional, como a China, onde o farelo de soja ainda não é vendido.

De janeiro a dezembro de 2016, o Brasil produziu 96 milhões de toneladas de soja, 800 mil a menos do que em 2015.  A produção do farelo e do óleo também acumulou baixa, reflexo da crise no consumo interno. “É um ano que não vai deixar saudades no mercado interno, pois nós tivemos uma queda de 4,5% nas vendas de farelo de soja, principalmente porque o mercado de carnes não rodou da forma normal em razão da crise e isso afetou muito o nosso mercado”, falou o secretário-geral da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Fábio Trigueirinho.

O balanço anual da associação mostrou ainda uma leve queda das exportações, que foram menores em todos os complexos de soja, do grão ao óleo. A Abiove destacou ainda a projeção da entidade para a próxima safra de soja, que poderá ter uma produção recorde com 101 milhões de toneladas.

“Nós estamos com uma previsão muito boa de produção de soja pra 2017, pois o produtor plantou um pouco a mais, cerca de 33,3 milhões de hectares. Nós estamos com condições climáticas boas e o preparo da safra foi bem feito, então, nós estamos com um quadro muito favorável pra chegar a um recorde de produção”, falou Trigueirinho.

Com a fartura de matéria prima para 2017, o setor aposta em um fortalecimento ainda maior das relações com o mercado internacional. A grande investida é a exportação de farelo de soja principalmente para a China, consumidora de 60 milhões de toneladas por ano.

“O Brasil vai se destacar e, dentro desse destaque, nós queremos ordenar um pouco melhor as exportações, melhorando a presença dos nossos produtos com maior valor agregado na cadeia de soja nos mercados onde tem espaço pra crescimento, como China e a Ásia como um todo, em detrimento da exportação de matéria prima”, falou Carlo Lovatelli, presidente da Abiove.

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