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Rural Notícias

Aftosa: auditoria para retirar vacinação no Rio Grande do Sul começa nesta 3ª

Equipe do Ministério da Agricultura vai avaliar cumprimento de apontamentos levantados no ano passado, que incluem aquisição de veículos e contratação de pessoal para inspetorias

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Rio Grande do Sul se prepara para receber auditores do Ministério da Agricultura em mais uma etapa para a obtenção do status de zona livre de febre aftosa no estado. Os técnicos irão avaliar o cumprimento de 18 apontamentos levantados no ano passado, como a aquisição de 72 veículos para fiscalização e contratação de 150 auxiliares administrativos para atendimento nas inspetorias de defesa agropecuária.

“A montadora vencedora da licitação dos veículos já está enviando o cronograma de entrega, e o pregão para contratação de pessoal deve abrir as propostas nesta terça. Devemos ser bem avaliados porque o ministério vai comprovar que o governo estadual fez todos os movimentos necessários para a conquista da retirada da vacinação contra a aftosa”, afirma o secretário de Agricultura do estado, Covatti Filho.

Durante os próximos dois dias, a secretaria vai revisar com o ministério cada apontamento levantado pela auditoria anterior e também o plano estratégico para retirada da vacinação contra a febre aftosa.

“Na verdade são duas auditorias em uma. Ela será virtual, junto com o pessoal de Brasília e a superintendência regional do ministério no estado. Já carregamos uma série de documentos num drive que eles estão acompanhando e, a partir de amanhã, vamos repassar juntos item a item”, detalha a diretora de Defesa Agropecuária da secretaria, Rosane Collares.

De acordo com o governo gaúcho, uma pré-avaliação do ministério realizada no início de julho teria indicado que o atendimento às exigências está com andamento “bastante adequado e em fase final de atendimento”.

Status sanitário

A auditoria final também vai considerar o pleito para evolução de status sanitário junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). “Acredito que o relatório do ministério deve sair muito rápido, porque temos prazos nacionais e internacionais que precisamos cumprir para dar andamento no processo de evolução de status sanitário”, diz Rosane Collares.

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