Ajuda especializada faz produtores lucrarem mais

Seja para quem está começando ou para quem já é experiente, o apoio de uma consultoria pode ser essencial para o crescimento dos negócios

Fonte: Senar

O ano de 2017 terminou em crise para muitos setores da agropecuária, mas alguns produtores de hortaliças que procuraram uma consultoria especializada para fazer o negócio vingar não se arrependem do investimento, como é o caso de Lucas Parolino, que escolheu a agricultura por necessidade, após ter sido demitido da empresa na qual trabalhava como projetista.

“Quando eu cheguei para produzir, procurei um viveirista e falei que queria investir em alface crespa. Ele me veio com uma folha imensa de tipos de alface, das quais eu nem sabia que existiam”, relembra.

O pai de Lucas cedeu uma área do sítio da família e ele investiu R$ 25 mil para a construção de cada estufa. Pai e filho produzem seis mil pés por mês e, apesar de a renda com a atividade ainda ser menor do que o antigo salário de R$ 3,5 mim, ele acredita que em 2018 essa rentabilidade vai aumentar.

“Graças a Deus a gente estamos caminhando bem, mas há projetos para ampliar mais um pouco, tirar a couve da estufa e aumentar a produção de couve”, disse o produtor que se apoiou na ajuda especializada para conseguir prosperar.

“Qualquer dificuldade técnica que a gente tenha aqui na produção, nós falamos com o Milton, que é o nosso consultor do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas)”, disse o produtor.

Milton César de Paiva é consultor da unidade de Piracicaba (SP) do Sebrae e, somente em 2017, ele atendeu 55 produtores. “Existem várias oficinas relacionadas a parte de gestão financeira, controles financeiros, acesso a mercados e algumas inserções em tecnologia”, disse ao Canal Rural.

A ajuda especializada é importante também para produtores experientes, como Gerônimo Casarim, que produz hortaliças há 10 anos, mas só depois de receber a consultoria resolveu investir em equipamentos de irrigação e em viveiro para produzir suas próprias mudas. “Nossas perdas eram em torno de 20% e, agora, não chegam a 5% e estamos procurando sempre inovar”, revelou o produtor