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Alta da energia preocupa avicultores de SP

Oferta elevada está impedindo o repasse de custos ao consumidorO reajuste na energia elétrica preocupa criadores de frango em São Paulo. O custo de produção aumentou e a margem de lucro diminuiu.

O avicultor Philippus Segeren pagava R$ 0,22 por kilowatt em junho do ano passado, o que lhe rendia uma conta de R$ 4 mil ao final do mês. Hoje, o valor é quase o dobro, R$ 8 mil. A energia passou a representar 30% do custo de produção.

Cada um dos quatro aviários do criador utiliza até 12 exaustores ao mesmo tempo, para neutralizar o calor nos ambientes. Os comedouros são movidos por motor elétrico e as 120 lâmpadas da granja ficam acesas na maior parte do tempo.

– O custo de criação de cada frango subiu R$ 0,04. Parece pouco, mas, se multiplicar isso por 120 mil, que é o total dos aviários, o impacto é bem maior. E o avicultor é quem arca com o prejuízo, porque o abatedouro não tem conseguido repassar esse aumento – diz Segren.

• Veja também: Remuneração do frango sobe e expectativa do setor é crescente

Para o diretor de produção da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ariel Mendes, o repasse está mais difícil por causa da oferta em alta.

– É época de frio, uma época onde a gente tem uma mortalidade do frango menor, um peso maior, porque com calor diminui. Então o frango acaba comendo mais e ficando mais pesado, então tudo isso dificulta esse repasse imediato para o consumidor – afirmou. 

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