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Analistas apontam alta de 10% no preço do café

Segundo especialistas, o mercado interno deve permanecer favorável, mas o clima pode definir os preços de 2017

Fonte: Henrique Bighetti/Canal Rural

A safra 2016 do café vai ser menor do que as estimativas do mercado por causa das variações climáticas no interior de São Paulo e no sul de Minas Gerais. Apesar disso, o cenário para o produtor deve continuar favorável e os preços devem subir em média 10%, segundo especialistas.

Para o consultor Carlos Brando, a maior alta deve acontecer no café conilon por causa da falta de produto no mercado. “O preço do arábica está se mantendo e o do conilon subindo porque falta conilon”, disse.

Atualmente, o valor médio da saca de 60 kg gira em torno de R$ 500, dependendo da região do país, e a perspectiva do mercado é de que os preços continuem vantajosos para o produtor rural. O cenário do mercado interno de café deve permanecer favorável para o produtor nos próximos meses, quando começa o período de floração, mas o fator clima pode definir os preços.

“Se faltar água, a conversão dessa flores de setembro vão elevar os preços para cima, mas isso vai depender ainda de muita água que vai passar debaixo da ponte até setembro e outubro para confirmar essa perspectiva de safra para o ano seguinte”, analisou o exportador de café e diretor da Qualicafex João Staut.

Chuva e dólar

Segundo Luiz Gustavo Nogueira, assistente administrativo da fazenda Santana, no interior de São Paulo, a falta de chuva na última temporada comprometeu a qualidade do café na fase da colheita. “Em termos de qualidade, muitos produtores se sentiram prejudicados pelo café que caiu no chão. Geralmente, ele vai ter um pouco menos de valor comercial e bebidas ruins”, disse.

Já para Carlos Brando, a variação do dólar frente ao real preocupam os exportadores. “Eu acho que o Brasil é muito mais competitivo com o dólar a R$ 4, porque com esse valor você mantém o preço internacional em um nível mais baixo. Com o dólar a menos de R$ 3,50, como a nossa participação na formação do preço mundial de arábica é muito grande, começa a subir o preço em dólar para todos os concorrentes e, para ficar o mesmo,  o torrefador internacional começa a procurar produtos em outros países.”

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