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Anater começa a sair do papel

Nomeação de todos os membros deve ocorrer até o final de julho, diz presidente da entidade

A Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), criada há dois anos pelo governo federal, vai finalmente sair do papel. O presidente da entidade já foi indicado por Dilma Rousseff e diz que vai cobrar resultados das empresas prestadoras de serviços.

Segundo o titular da Agência, Paulo Guilherme Cabral, a nomeação oficial de todos os membros e o estatuto da agência deve sair até o fim de julho. O principal objetivo da entidade é tornar a contratação de serviços mais rápida, simples e eficiente. Ele explica que uma das novidades está em medir os resultados da assistência técnica prestada no país.

– Nós vamos medir, então, esse resultado do trabalho da Anater pelo aumento da produtividade. Por exemplo, pela incorporação de progresso técnico, pelas tecnologias desenvolvidas pela Embrapa. O nosso papel será, através do corpo técnico contratado, que não é próprio da Anater, é das empresas públicas e privadas, para que eles assistam os produtores e orientem a adoção dessas tecnologias – afirmou.

• Veja também: Paulo Cabral é nomeado presidente da Anater 

Cabral disse também que o incentivo ao uso de novas tecnologias vai ter destaque entre as ações da Agência.

– Um dos papéis da Anater será fazer a difusão de tecnologias, junto com a Embrapa, a partir do que for desenvolvido pela Embrapa, levar ao conhecimento dos produtores, para que eles adotem novas práticas e assim eles possam fazer o uso mais adequado dos recursos naturais, tanto do ponto de vista da sustentabilidade ambiental, quanto também na sua eficiência produtiva, aumentando a sua renda, para que ele tenha, inclusive, uma melhoria de qualidade de vida – declarou.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário destinou R$ 236 milhões para assistência técnica e extensão rural no Plano Safra 2015/2016, o que servirá para atender 230 mil novas famílias. O dinheiro será gerido pela Anater. O setor produtivo considera o valor baixo, mas o presidente da entidade garante que o montante de contratos já existentes também vai entrar no pacote. 

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