O Rio Grande do Sul, que é o maior produtor de arroz do Brasil, começa a colheita do cereal apostando na alta de preços pagos ao produtor. A meta para o futuro é que o estado consiga voltar a marca de 1 milhão de hectares plantados.
A reunião da Câmara Setorial do Arroz, realizada nesta terça, 9, abriu a programação da Abertura Oficial da Colheita em Capão do Leão (RS). Sobre isso, conversamos com Daire Coutinho, presidente da Câmara Setorial do Arroz, que explicou que o preço do produto deve continuar em alta.
“O ano de 2020 foi muito atípico, pois boa parte dos produtores que venderam no início da colheita não conseguiram os preços praticados no segundo semestre. Nesse ano de 2021, teremos preços mais remuneradores, porém mais estáveis”, explicou.
A Conab apresentou os dados hoje e a área de arroz aumentou em torno de 2%. “Mesmo com preços melhores, como tivemos em 2020, a crise na lavoura de arroz não se termina com preços bons e acreditamos que a área permanecerá nesses níveis nos próximos anos”, completou.
Segundo ele, há também uma preocupação com o aumento de custos. “Temos praticamente todos os insumos químicos, como adubos e defensivos com preços dolarizados e que recaem sobre o arroz e todas as outras culturas”, finalizou.