O arroz é um dos alimentos básicos da dieta do brasileiro. Mas esse setor produtivo tem buscado alternativas para aumentar o consumo do grão. E variedade é o que não falta para o produto.
Ele é um dos alimentos mais antigos e completos para a alimentação humana. Entre os componentes do arroz, estão carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas e sais minerais, lembra a nutricionista Carolina Pitta. E a indústria vem “reinventando” o produto ao longo dos anos, com oferta para atender a diferentes gostos. Há o arroz negro, o vermelho, o integral, misturas multigrãos, entre outros.
O arroz é ainda um valioso aliado dos celíacos, pessoas que têm intolerância ao glúten, presente em grãos como trigo, aveia, cevada e centeio. O principal substituto desses produtos é o arroz, de acordo com a vice-presidente da Associação dos Celíacos do Brasil (Acelbra) no Rio Grande do Sul, Ester Benatti. “O celíaco é o consumidor número 1 do arroz, porque ele não tem outra opção”, diz.
A empresa de sementes RiceTec está atenda às novas exigências do consumidor final, que busca os chamados “alimentos verdes. A RiceTec aposta na sustentabilidade da lavoura como forma de ter um arroz mais seguro, além de buscar, através da genética, variedades com maior tolerância a doenças e, assim, com menor exigência de agroquímicos.
“Se você consegue consegue colher um pouquinho a mais com a mesma água, com o mesmo fertilizante, no longo prazo você é mais sustentável, e isso vai ser um grande diferencial da lavoura e das indústrias que levarem isso para o consumidor”, diz o diretor de marketing da RiceTec, Leandro Pasqualli.
Além do volume de produção, o Rio Grande do Sul se destaca pela controle de procedência do arroz, o que se reflete no varejo. Independentemente do tipo ou da marca, o consumidor confia nesse alimento essencial da cesta básica.
O setor afirma que essa “tranquilidade” do consumidor tem motivo. O produto que chega à mesa do brasileiro está livre de resíduos de agroquímicos, o que já aconteceria há bastante tempo. De acordo com o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dornelles, desde 2002 não são encontrados traços de agroquímicos no arroz produzido no estado. “Isso tem sido comprovado tanto Anvisa quanto pelo próprio Ministério da Agricultura”, diz ele.