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Arrozeiros querem ajuda do governo logo após plantio

Com custos em alta e preços em baixa, setor faz as contas e já tenta se antecipar a problemas

O plantio do arroz no Rio Grande do Sul acabou. Mal se sabe como será o clima e o desenvolvimento da safra. Mas, uma coisa já está certa: com custos em alta e cotações em baixa, o setor vai precisar da ajuda do governo para não ficar descapitalizado.

Preocupados com rentabilidade da cultura e com objetivo de adequar a lavoura de arroz a uma metodologia já testada e aprovada nos Estados Unidos, o Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga), em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), realizaram um estudo para saber como a cultura vai se desenvolver. O resultado foi uma estimativa de produtividade média de 151 sacas (de 60 quilos) por hectare, montante semelhante ao dos últimos cinco anos. Isso significa que os preços do cereal devem se manter em patamares atuais, em torno de R$ 45 por saca, ou seja, abaixo dos custos de produção.

Para tentar garantir uma remuneração que pelo menos cubra estes gastos, a Federação das Associações dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) e a Federação de Agricultura do estado (Farsul) vão pedir auxílio ao governo federal. “Temos que nos antecipar aos problemas. Lá na frente, não podemos ter um preço abaixo do nosso custo de produção. É difícil reverter depois que os problemas acontecem”, garante Antonio da Luz, economista-chefe da Farsul. “Queremos que o governo saiba exatamente o que vai fazer antes de o produtor colher e não depois, como tem sido feito.”

Na propriedade do rizicultor Odone Pereira Fraga, de Nova Santa Rita (RS), o plantio foi finalizado já há alguns dias e apesar do grande otimismo com o desenvolvimento da cultura, a expectativa em relação aos preços não é nada boa. “Depois que termino de plantar, começo a me preocupar em comercializar o produto. O preço precisa melhorar para que possamos ganhar também”, diz Fraga.

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