Um levantamento divulgado pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) aponta que 11 propriedades já confirmaram casos da doença e outras cinco estão sob investigação. O primeiro caso do estado apareceu em maio de 2014. O número de cavalos no estado chega a 344 mil animais, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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O fiscal agropecuário do Ministério da Agricultura Guilherme Reis diz que o mormo já existia no estado, e que só não foi identificado antes, pela falta de exigência do diagnóstico para o trânsito interestadual na realização de eventos. Segundo ele, o governo já está tomando providências para conter a doença.
– O Ministério da Agricultura ele já está realizando esse tipo de pesquisa, em um ambiente próprio que fica em Cananéia que é uma estação quarentenária do Ministério, onde alguns animais já estão sendo estudados – afirma.
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O Indea informa que os produtores estão com dificuldade para identificar os sintomas nos animais. Por isso, um novo modelo de instrução normativa sobre a doença vem sendo elaborado. Ele vai ser divulgado nos próximos dias. A ideia é trazer mais conhecimento de como lidar com a doença.