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Bancada ruralista acredita que lei do desarmamento deve ser alterada em breve

Além da lei que trata do porte de arma em propriedades rurais, os parlamentares querem avançar em temas polêmicos como o registro de defensivos e desburocratização do licenciamento ambiental

Fonte: Pixabay

Após muitas turbulências no cenário político, desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff até a votação que livrou o presidente Michel Temer de ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal, parece que o clima no Congresso Nacional volta a se acalmar. Pensando nisso, a bancada ruralista pode aproveitar o momento para colocar em pauta propostas relevantes para o setor.

Uma das propostas que podem voltar a tramitar com mais rapidez é o projeto que pretende autorizar o porte de arma em propriedades rurais. De acordo com o deputado federal Sérgio Souza (PMDB-PR), é um assunto de suma importância para o produtor rural.

 “Nós aguardamos o relator entregar o relatório e após isso vamos avaliar se o relator vai pedir audiências públicas. As pessoas mal intencionadas já estão muito bem armadas e elas sabem que basta chegar numa propriedade rural para pegar a pessoa de bem desarmada. A violência chegou demasiadamente no campo”, disse o parlamentar.

Outra pauta é o projeto que cria novas regras para o registro de defensivos no Brasil. A ideia é reduzir o tempo de aprovação dos produtos, que precisam ser autorizados pelo Ministério da Agricultura, Ibama e Anvisa. Uma comissão especial foi instalada na Câmara dos Deputados para discutir o assunto em abril do ano passado, mas só agora o relator vai apresentar um texto a ser votado.

Já o projeto que pretende desburocratizar o licenciamento ambiental no Brasil continua travado. Depois de muitas idas e vindas e o anúncio de que a bancada ruralista tinha entrado em acordo com o Ministério do Meio Ambiente, mas nada foi resolvido. Apesar disso, o relator da proposta, deputado Mauro Pereira (PMDB-RS) está otimista.

“Um dos temas que estão completamente suspensos é o projeto que modificar a lei de cultivares. O objetivo é estabelecer a cobrança de royalties sobre o DNA da semente, o germoplasma. Assim, o produtor teria que começar a pagar para salvar o grão.  Depois de muitas tentativas de acordo entre produtores e obtentores da tecnologia, a negociação travou. Mas o relator das mudanças na legislação, deputado Nilson Leitão (PSDB-MT),  garante que a nova lei vai sair em breve.

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