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Bancos são acusados de venda casada para liberação do Pronaf

Bancos do Rio Grande do Sul foram acusados de disponibilizar o crédito apenas com a compra de outros produtos financeirosBancos do Rio Grande do Sul foram acusados de disponibilizar crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) apenas com a compra de outros produtos como seguros de casa. 

Fonte: Canal Rural

– O atendente disse que para liberar o dinheiro eu precisava de um empréstimo para financiar a lavoura, mas daí me disseram que eu tinha que adquirir um outro produto, afirmou o produtor de soja Darwin Argenta, se referindo a um seguro para casa.

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Condicionar a liberação de créditos do Pronaf à compra de produtos do banco, como seguros, abertura de conta ou títulos de capitalização configura venda casada, crime previsto no código do consumidor.A prática não é recorrente só no Rio Grande do Sul.

De acordo com o Laércio Pilau, vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja (RS), todo banco que lida com crédito rural faz isso.

– Os órgãos fiscalizadores sabem disso, mas se não fazem nada.

Para coibir a prática, a Procuradoria da República em Santo Ângelo entrou com ação civil pública contra o Banco do Brasil e fez um acordo. Osmar Veronese, procurador da República, afirmou que o banco teve que pagar uma multa de R$ 100 mil e também tomar medidas que impossibilitem esse tipo de prática.

O produtor que adquiriu esses produtos de forma casada pode reaver o dinheiro investido. Para isso,o procurador da república em Santo Ângelo recomenda procurar o sindicato rural da sua região.

O importante é não individualizar a questão. É importante os produtores se reunirem, juntarem provas e ajuizarem uma ação coletiva, sugere Osmar.

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