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Boi gordo fecha o dia com preços estáveis no Brasil

O fluxo de negócios foi fraco, com os frigoríficos esbarrando na fraca oferta de animais terminados, que ainda é restrita 

O mercado físico do boi gordo teve preços estáveis nesta terça-feira. O analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, destaca que o fluxo de negócios foi fraco, com os frigoríficos esbarrando na situação da oferta de animais terminados, prontos para o abate, que ainda é restrita. 

“Já a entrada da massa salarial na economia nos próximos dias deve acelerar a reposição entre atacado e varejo, talvez puxando os preços do boi gordo. No entanto, quaisquer altas serão limitadas pela incapacidade do consumidor final em absorver tantos reajustes da carne bovina em um momento em que a economia ainda cresce de maneira tímida”, assinalou. 

Em São Paulo, capital, os preços do mercado à vista seguiram em R$ 203 a arroba. Em Uberaba, Minas Gerais, os preços permaneceram em R$ 196, a arroba. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os preços ficaram em R$ 194. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado continuou em R$ 195 a arroba. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o preço seguiu em R$ 185 a arroba. 

Atacado 

No mercado atacadista, os preços da carne bovina também não se mexeram. “O ambiente de negócios ainda sugere por alguma alta dos preços no curto prazo com o crescimento sazonal do consumo no início de cada mês”, disse Iglesias. 

Assim, o corte traseiro seguiu em R$ 14,25 o quilo. A ponta de agulha permaneceu em R$ 11,40 por quilo. Já o corte dianteiro seguiu em R$ 12 por quilo.