A arroba do boi gordo padrão China está no patamar de R$ 240 no interior de São Paulo, de acordo com a consultoria Safras & Mercado. A produção desse tipo de animal é mais lucrativa e vem crescendo no Brasil, mas requer um trabalho diferenciado.
Para o pecuarista que quer mirar neste mercado, a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) desenvolveu um pacote tecnológico, conhecido como Boi 777, que consiste em abater bovinos com 21 arrobas e até 24 meses de vida.
“A necessidade de abater esse animal jovem e pesado surge das margens da atividade pecuária em queda e dos preços do bezerro em alta”, afirma o pesquisador da entidade Flávio Dutra de Resende.
Como destaca o estudioso, o processo do Boi 777 começa na escolha genética e no cuidado com a matriz durante a gestação. “A nutrição adequada desta matriz fará com o feto se desenvolva adequadamente. Nascendo bem, ele terá um bom desenvolvimento ao longo da vida. Vai desmamar mais pesado, ter uma recria mais curta e ganhar mais peso no processo de recria ou terminação, seja no confinamento ou a pasto”, pontua.
Segundo Resende, o investimento necessário vai depender do nível de tecnologia que o produtor possui atualmente.