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Rural Notícias

Bolsonaro defendeu agro durante encontro internacional sobre a Amazônia

Bolsonaro ainda afirmou que o Brasil tem tolerância zero com crimes ambientais e que a preservação deve acontecer acompanhada do estímulo à bioeconomia

O presidente Jair Bolsonaro participou nesta terça-feira da 2ª Cúpula do Pacto de Letícia e defendeu o agronegócio em seu discurso. No ano passado, o Brasil e outros sete países, que possuem áreas com  floresta amazônica, assinaram um acordo de cooperação para proteção e desenvolvimento sustentável do bioma.

Bolsonaro ainda afirmou que o Brasil tem tolerância zero com crimes ambientais e que a preservação deve acontecer acompanhada do estímulo à bioeconomia.

Confira o discurso do presidente se dirigindo aos demais membros do encontro, representantes de países que compartilham a floresta:

“Nosso empenho é grande, é enorme, no combate aos focos de incêndio e ao desmatamento. Vocês podem ver que em julho deste ano, levando em conta julho do ano passado, nós registramos uma diminuição de 28% de desmatamento ou queimadas na região, mas mesmo assim somos criticados. Afinal de contas, o Brasil é uma potência no agronegócio. Ameaças existem sobre nós o tempo todo e, lamentavelmente, alguns poucos brasileiros trabalham contra  nós nessa questão.

A nossa política é de tolerância zero não só para o crime comum, bem como para o crime ambiental. Por exemplo, entre as regiões de Boa Vista e Manaus, aproximadamente 600 quilômetros,  vocês não acharão nenhum foco de incêndio, nenhum quarto de hectare desmatado, porque essa floresta é preservada por si só. Até mesmo pela sua pujança, bem como por ser floresta úmida, como em grande parte é a dos senhores, e não pega fogo. Então, essa história de que a Amazônia arde em fogo  é uma mentira e nós devemos combater isso com números verdadeiros. É o que estamos fazendo aqui no Brasil.

Só no Brasil nós já temos demarcado como terra indígena 14% do nosso território nacional. O mundo, esse que nos quer ver sem a Amazônia, pretendia no meu governo chegar a 20%. Isso inviabilizaria toda a nossa economia, em grande parte advinda do agronegócio. Talvez problemas semelhantes os senhores enfrentem nos seus países”.

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