O setor sucroenergético começou 2017 com força total, com preços do açúcar em crescimento constante, ainda como reflexo do último ano. Mas, com o passar dos meses, a realidade bateu à porta e os preços começaram a cair devido ao excesso de oferta no mercado. Concorrentes como Índia e Ucrânia produziram mais, o que acabou forçando a produção brasileira a mudar o mix de açúcar para etanol neste fim de ano.
“O açúcar foi uma grande decepção, pois a indústria e os próprios agricultores esperavam preços melhores. A mudança, no entanto, foi muito rápida e o mercado reagiu aos bons preços de 2016”, avaliou o diretor da Bioagência , Tarcilo Rodrigues.
Para o produtor de cana, o alto custo da produção em 2017 foi um grande problema. “Os insumos subiram, como adubo e herbicidas. Por outro lado, teve a alta do óleo diesel, que subiu muito nesses últimos dois anos, pesando muito na produção de cana”, contou o produtor Gilmar Soave