As exportações de carne suína do Brasil em fevereiro totalizaram 82 mil toneladas, aumento de 20,3% frente ao mesmo período do ano passado. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, essa é a tendência para o ano.
“Temos uma retomada de tendência de um aumento de exportações da carne suína, o que reflete um novo pique de peste suína africana na Ásia”, explica.
E com alta demanda, o setor se mantém preparado para continuar produzindo. “O setor continua fluindo bem porque nos preparamos para não parar na pandemia e assim, assegurar comida nas mesas dos brasileiros”, relata.
Apesar do cenário positivo para a produção e as exportações, os produtores se preocupam com o preço da ração. “O setor tem confiado que não faltará milho. Pode estar caro, mas não vai faltar. Precisamos adequar o custo de produção ao preço final, onde quem será impacto será consumidor. É isso que nos preocupa”, completa.