A indústria de suínos e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estão discutindo a possibilidade de sacrificar milhares de animais, porque a pandemia de coronavírus levou ao fechamento das principais fábricas de processamento do país. Os frigoríficos norte-americanos normalmente abatem cerca de 510 mil porcos diariamente para bacon, presuntos e linguiça.
Embora esse cenário seja extremamente preocupante, o consultor de mercado da FCStone Caio Toledo acredita que seria difícil situação acontecer no Brasil.
Além disso, a possível paralisação da produção de carnes nos EUA poderia beneficiar o Brasil, que poderá exportar carne bovina para o país norte-americano e carne suína para a China.
Em relação aos preços, Toledo afirma que é muito cedo para prever alguma coisa, mas que não há grandes preocupações, porque 70% da carne produzida aqui vai para o mercado interno.