O início do retorno da chuva para as áreas de soja do Brasil está marcado pela irregularidade neste ano. No Sul, as dificuldades devem se estender por conta dos baixos volumes previstos em algumas localidades. De Qualquer maneira, a partir da segunda-feira, dia 09, as pancadas retornam ao Sul do Brasil com volumes de até 25 milímetros diários em algumas áreas do Paraná. No Rio Grande do Sul, a distribuição das pancadas ainda não será homogênea e o sul do estado ainda deve ter baixos volumes acumulados.
Na semana que vem, áreas de instabilidade aliadas ao transporte de umidade da região Amazônica serão responsáveis pela ocorrência de chuva entre o Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Maiores acumulados de chuva são esperados para o leste de São Paulo, sul de Minas Gerais, parte do Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul. Essa chuva deve vir também acompanhada de temporais, com rajadas de vento de moderada a forte intensidade em algumas localidades, eventual queda de granizo e descargas elétricas, principalmente no Sudeste do país.
No Centro-Oeste os acumulados serão menos elevados, mas essa chuva pode também vir acompanhada de tempo severo. No Norte segue chovendo ainda de forma volumosa entre o Acre e oeste do Amazonas, mas no Pará o tempo firme passa a predominar, assim como grande parte da região Nordeste. A partir da segunda metade da semana, a chuva se torna mais abrangente em Mato Grosso com volumes de até 30 milímetros acumulados. A expectativa é que a segunda quinzena de novembro seja mais generosa em relação à quantidade de chuva do que a primeira para os produtores de soja do Mato Grosso, maior estado produtor da oleaginosa. Os produtores ainda estão enfrentando irregularidades em alguns trechos e parte do sudoeste do estado será a área com os menores acumulados previstos.