O presidente Jair Bolsonaro tem até o próximo dia 22 para sancionar a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021. Desde o ano passado, a lei vem acumulando impasses e atrasos. Aprovado no dia 25 de março pelo Congresso Nacional, o orçamento de 2021 tem sido alvo de críticas de parlamentares, economistas e da própria equipe econômica do governo.
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A ainda tem preocupado o setor agropecuário. Isso porque o montante destinado ao crédito agrícola, seguro rural e apoio à comercialização pode ser 26% menor do que o previsto pelo governo federal.
Para o senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS), o setor agrícola deve pensar em novas formas de arrecadação. ‘’Devido aos gastos com a pandemia, a fonte do governo secou. Diante disso, é preciso encontrar novas soluções. O Fiagro é uma saída. Ele pode e deve ser implementado’’, diz.
Ainda de acordo com o senador, as diferenças políticas do passado foram importantes para que a não aprovação do orçamento. ‘’Não fossem as divergências entre Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre a lei do orçamento deveria ter sido votada no ano passado. Já tivemos gastos de R$ 800 bilhões com o orçamento de guerra e agora teremos que desembolsar um pouco mais. Isso terá que sair de algum lugar, por isso que outros setores, além da agricultura terão corte de recursos’’, pondera o senador.