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Pecuária

Com rígido protocolo sanitário, provas do cavalo crioulo retornam

Ginetes contam como foram os últimos três meses nos centros de treinamento e como estão os ânimos neste ciclo de competições atípico

O Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), concentrou neste fim de semana as atenções dos apaixonados pelo cavalo crioulo. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Francisco Kessler Fleck, a entidade foi a primeira do estado a retomar as atividades de seleção desde que a pandemia começou.

Os julgamentos exigiram dos competidores e técnicos atenção redobrada, para que fossem seguidos os protocolos sanitários contra a Covid-19. “As pessoas são monitoradas, temperaturas medidas e sintomas verificados. Além disso, participaram apenas ginetes, tratadores e proprietários diretos, sem famílias e público”, diz Fleck.

Segundo ele, a prioridade da ABCCC é manter os crioulistas seguros. “Manter as pessoas a salvo, mas ao mesmo tempo fazer a economia voltar a funcionar”, diz.

Os oito melhores conjuntos – cavalo e ginete – carimbaram o passaporte para disputar as provas do Bocal de Ouro, que acontecerá de 18 a 21 de junho.

O ginete Guto Freire, que ficou em primeiro lugar, conta que este ciclo de competição está sendo bastante diferente. “Foi interrompido no mês de março, mas no CT a nossa lida não parou, seguimos treinando os cavalos. Até porque todos que trabalham conosco moram lá. Só restringimos as visitas dentro do centro de treinamento”, diz.

Já o ginete Zeca Macedo conta que a pandemia serviu para unir mais sua família. “Tudo que estava desorganizado, a gente organizou. Todos da família ajudaram de alguma forma e se uniram para passar por este momento”, declara.

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