Os cavalos têm que estar impecáveis. Por isso, capricham no banho! Muitos cavalos e éguas aderem a um penteado elaborado na hora de competir: as tranças na crina. E não é só preocupação com a estética.
– As tranças não são por estética, e sim por necessidade. Elas úteis na hora de puxar as rédeas, porque aí não puxa a crina junto – explica o competidor Otávio Faria.
Os cavalos que participam das provas são alguns dos mais belos exemplares da raça no Brasil. E quem forma o conjunto com o Quarto de Milha não pode ficar para trás. Assim, o comércio no parque em que acontecem as provas tem opções para os equinos e para quem aprecia os animais.
A competidora Patrícia Marchi também é comerciante. Ela mora nos Estados Unidos e traz de lá a moda direcionada para as participantes da prova de três tambores. A característica é muito brilho nas roupas e nos acessórios porque ajuda na hora da competição.
Além disso, tem botas de vários modelos, cores e tipos de couro. É só conferir o que cabe no pé e no bolso.
O criador de Quarto de Milha, Emanuel Martins de Paula, comprou e gostou do preço, mais barato que em Rondônia, estado onde mora.
– Na região onde moro os produtos são mais caros, então, aproveito a feira para fazer compras.
Mas por aqui, um tipo de beleza é indiscutível. Aquela quando o cronômetro corre pouco e o conjunto corre muito. E faz o menor tempo nas provas de velocidade.
– É uma emoção muito grande olhar o placar e ver que o tempo está baixo. Não tem explicação ganhar este tipo de prova – relata o competidor Otávio Faria.