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Comissão da PEC 215 chama ministros para reunião

Reuniões de análise da proposta serão retomadas no dia 7 de maioOs ministros da Saúde, Justiça e Direitos Humanos foram convidados a participar da reunião da Comissão Especial que analisa o Projeto de Emenda Constitucional 215 na Câmara dos Deputados em maio. Os parlamentares querem esclarecimentos sobre convênios e saúde indígena.

Fonte: Canal Rural

Arthur Chioro, da Saúde; José Eduardo Cardozo, da Justiça; e o recém-empossado Pepe Vargas, da Secretaria Direitos Humanos da Presidência da República, participarão do encontro do dia 7 de maio. Até lá, as reuniões da comissão estão suspensas para que os deputados analisem o conteúdo do relatório e preparem os questionamentos aos ministros.

O convite aos ministros havia sido aprovado em 26 de março, durante a segunda reunião da comissão realizada neste ano e a data acertada com as assessorias dos ministérios, segundo a comissão especial. Os parlamentares querem questionar os ministros sobre o abandono social dos indígenas, os contratos de bens e serviços de saúde voltados à população indígena e os contratos entre o governo, entidades e ONGs ligadas à questão. A Proposta de Emenda à Constituição 215, além de transferir a decisão final sobre as demarcações de terras do Executivo para o Congresso, permite que o processo de demarcação de terras indígenas já homologadas seja revisto.

Protesto

Nesta segunda, dia 13, a PEC 215 foi motivo de protesto de diversos movimentos em Brasília. Integrantes da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), o Movimento Brasileiro dos Sem-Terra (MBST) e Central Única dos Trabalhadores (CUT) acamparam em frente ao Congresso Nacional, percorreram a Esplanada dos Ministérios e entregaram um documento ao secretário adjunto do Ministério do Planejamento com diversos pontos sobre reforma agrária. Os manifestantes prometem permanecer em Brasília durante esta semana para novas mobilizações

Os líderes da Frente Nacional de Lutas (FNL) foram recebidos, em uma comissão de cinco integrantes, pelo secretário-executivo adjunto do Ministério, Guilherme Estrada Rodrigues. O movimento apresentou a seguinte pauta:

• Apresentação do orçamento de 2015 e previsão de recursos para compra de áreas destinadas a reforma agrária;
• Criação de grupo de trabalho para interlocução com os líderes da FNL;
• Aumento de 175% na remuneração dos servidores do Incra;
• Abertura de concurso público para contratar funcionários para reestruturação do Incra.

O ministério descartou o reajuste de 175% proposto. Os índices de reajuste dos servidores públicos serão discutidos na mesa de negociação que será iniciada em breve com as lideranças sindicais. A questão orçamentária e a abertura de concurso estão no bojo das definições em curso neste momento que antecede a sanção da Lei Orçamentária Anual e a edição, logo em seguida, do Decreto de Programação Orçamentária. O ministério está aberto à participação no grupo de trabalho para interlocução com as lideranças, mas orientou que o tema seja tratado com a Secretaria-Geral da Presidência da República e com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Edição de Gisele Neuls

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