A estimativa mais recente aponta uma perda de 20% de toda a produção, do momento da colheita, passando por transporte, armazenagem e escoamento final. Além de quantificar a perda por produto e região, o estudo vai mostrar as causas dos prejuízos, focar nas perdas de qualidade de apresentar soluções técnicas.
O trabalho começou com três focos. A Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) levantará as perdas durante o transporte de grãos. O estudo do trigo ficou com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) é responsável pela pesquisa no arroz. No segundo semestre, serão definidos os institutos de pesquisa para trabalhar com milho, feijão, café e soja, além de uma pesquisa para elaborar uma metodologia que será referência para determinar volume e massa dos grãos.
Além de melhorar o controle de estoques públicos, o estudo regulamentará a taxa em todo setor de armazenagem do Brasil. Atualmente, a Conab cobra uma sobretaxa de 0,3%, visando cobrir possíveis perdas durante o período de armazenagem.