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Rural Notícias

Conab coloca 180 armazéns e 25 imóveis para análise de venda e concessão

Em março, Canal Rural havia adiantado que ministra Tereza Cristina pretendia fazer parcerias com iniciativa privada na gestão de silos, gerando economia ao governo

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) colocou para estudo de venda e concessão 180 armazéns e 25 imóveis. O Canal Rural já havia adiantado em março que a ministra Tereza Cristina pretendia fazer parcerias com a iniciativa privada na gestão dos armazéns, que seria uma forma de gerar economia para o governo e desburocratizar o uso das estruturas. Agora, essa intenção ganha forma. 

De acordo com o Ministério da Economia, a previsão é de que os bens da Conab sejam leiloados já no próximo ano. O anúncio foi feito após a 16ª reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Foi a própria ministra Tereza Cristina quem propôs o estudo para venda ou concessão de 205 imóveis.

Foram colocados à disposição do PPI 180 armazéns e 25 imóveis como prédios, terrenos e fazendas que, segundo a Conab, estão inutilizados e seriam instalações de difícil recuperação. 

Um estudo feito pela Conab em 2020 mostra que seriam necessários ao menos R$ 712 milhões para revitalização destes bens, mas a equipe da secretaria PPI ainda deve reformular e detalhar esses números.

“Esses estudos ainda vão ser iniciados para se definir quais destes ativos serão levados à alienação e quais destes ativos serão levados para concessão. Então, parte dos armazéns da Conab a gente ainda entende que tem utilidade pra companhia e outros imóveis a Conab já entende que é possível serem alienados”, disse o secretário de Parcerias em Transportes do PPI,  Thiago Caldeira.

De acordo com o ministério da agricultura, o objetivo das vendas e concessões é garantir uma otimização das operações, assim como a melhoria e continuidade dos serviços de armazenagem.

Segundo estudos da própria Conab, o Brasil possui déficit de armazenagem. Na safra 19/20, a capacidade de armazenagem foi de apenas 67% do total produzido em grãos. O ideal era que a capacidade estática nacional fosse 20% maior  do que o montante produzido.

A previsão do Ministério da Economia é de que os estudos de venda e concessão sejam finalizados no terceiro trimestre deste ano e que os leilões sejam realizados no terceiro trimestre de 2022. 

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