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Concurso junta inventores e investidores

Entre os 320 projetos apresentados, 20 são para o agronegócio. Conheça os 3 que chegaram à final

Números divulgados pelo Ministério da Agricultura indicam o agronegócio como principal sustentação da balança comercial brasileira em 2015. E novas tecnologias voltadas ao setor chamam a atenção de investidores que buscam aperfeiçoar esse mercado tão lucrativo.

Evento em São Paulo reuniu criadores em busca de dinheiro e investidores em busca de ideias. Neste concurso de novos negócios, de 320 projetos selecionados, 20 são voltados para o agronegócio. Ideias que em poucos minutos podem ganhar destaque em um mercado cada vez mais promissor.

O jovem físico Daniel Martelozo Consalter e mais um grupo de químicos, engenheiros e técnicos apostaram na ressonância magnética para criar uma solução eficiente para o agronegócio. Desenvolvido em São Carlos, no interior de São Paulo, o equipamento inventado por eles é capaz de medir em poucos segundos o teor de óleo nas sementes e até a quantidade de suco dentro de uma laranja.

“Ele é simples de usar. Você consegue ter uma estimativa da sua produção, por exemplo, em oleaginosas. Você sabe exatamente quanto de proteína ou óleo a sua plantação tem”, diz Consalter. Ele teve poucos minutos para convencer um corpo de investidores de que a tecnologia pode ser uma alternativa viável para diferentes cadeias do agronegócio. E parece que deu certo.

“Sem dúvida, é uma ideia inovadora, com uma patente requerida que faz sentido na hora da compra do produto”, diz Matheus Borella, diretor de agronegócio do Comitê de Jovens Empreendedores da Fiesp. “Um dos vencedores da edição anterior foi da categoria de agro. Foi aí que nos chamou a atenção os números da economia desse setor fantástico, que tem movimentado a economia do nosso país. Vimos que a solução pode estar dentro de uma iniciativa como esta’’, afirma Sylvio Gomide, diretor do comitê Acelera Fiesp.

André Luiz Vianna de Souza, outro finalista no concurso de ideias, se baseou em dados de importação para desenvolver um dos três projetos finalistas da categoria agronegócio. Como o Brasil importa cem por cento do lúpulo usado na indústria nacional de cerveja, o sonho de implantar uma produção piloto em Santa Catarina ficou hoje mais próximo da realidade.

“Esperamos concretizar parte do nosso sonho, que é implementar nossa fazenda modelo em São Joaquim, na serra catarinense, e introduzir uma planta agroindustrial para fazer o beneficiamento do lúpulo”, diz o dono da ideia.

A ideia de Luís Fernando Porto também ficou entre as três mais votadas pelos investidores. O método de irrigação simples, barato e econômico tem tudo para cair nas graças do mercado. “Vendendo cinco mil, dez mil, cinquenta mil peças por mês, vou ajudar o Brasil a economizar água e energia”, diz Porto.

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