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Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil aplica tecnologia à formulação de políticas públicas estaduais

Instituto lança índices para medir qualidade de vida e produtividade no campoA qualidade de vida dos produtores rurais está diretamente ligada à competitividade no campo, segundo um estudo realizado pelo instituto de pesquisas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). 

A entidade lançou nesta terça, dia 2, dois índices que vão servir de base para fomentar futuras políticas agrícolas dentro da realidade de cada Estado. O Instituto de estudos e pesquisas sociais e do agronegócio da CNA (ICNA) construiu o índice de competitividade no agronegócio, com base nas informações oficiais do ano de 2011. 

O levantamento pontuou cada Estado pela realidade da infraestrutura, educação, saúde, parte econômica, investimentos em pesquisas e mercado de trabalho. O índice vai de zero a um. São Paulo ficou em primeiro, o Estado de Mato Grosso ficou em décimo lugar.

– Mato Grosso tem a maior produtividade por trabalhador da agropecuária do Brasil, mas quando nos deparamos com infraestrutura, ausência de porto marítimo, qualidade das rodovias, acaba reduzindo. Não é só um indicador que vai nortear a competitividade de um Estado, mas sim o conjunto de 21 variáveis, que acabam nos dando estas respostas – explica o assessor técnico do ICNA de Mato Grosso, Marcelo Ávila.

O segundo índice lançado pelo ICNA foi de moradia rural e urbana. Neste comparativo, o Estado do Amazonas ficou em último lugar. A pesquisa revelou que para equiparar as moradias rurais com as urbanas naquele Estado, seria necessário um investimento de mais de R$ 500 milhões. Os índices revelam que existe uma relação direta entre qualidade de vida e produtividade no campo.

– Na primeira análise que nós fizemos, no cruzamento das informações da qualidade da moradia e dos índices de competitividade, essa informação apareceu. Ou seja, para produzir eu preciso de qualidade de vida, preciso morar bem, estudar bem, boa saúde, boa educação, para produzir cada vez mais – diz o coordenador técnico da CNA, Arno Jerke Jr.

Estes são os primeiros números de uma série histórica, com dois novos índices que só vão servir de base para fomentar futuras políticas agrícolas para o setor, quando ganharem consistência dentro da realidade de cada Estado, no comparativo de um ano para o outro.

– Todas as informações são do mesmo ano, um raio-x daquele ano, este é do ano 2011. No próximo ano, vamos fazer um acompanhamento de perto e ver as mudanças que ocorreram de cada variável, para cada Estado. Quando identificarmos essas mudanças será possível o desenho de políticas públicas para melhorar a situação competitiva de cada Estado – projeta Ávila.

Participação

A CNA lançou também um aplicativo para gestão de risco no agronegócio. Os produtores vão ajudar a fortalecer o observatório das inseguranças jurídicas no campo. A partir de janeiro, os celulares poderão ser usados para comunicar à CNA casos de invasões de propriedade, eventos climáticos, problemas com estradas e defesa agropecuária. O aplicativo vai dar acesso também aos indicadores econômicos e a modelos de projetos sustentáveis para as propriedades rurais.

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