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Conheça o modelo de sucessão familiar utilizado nos Estados Unidos

Além de ter o interesse na atividade, o filho precisa virar sócio dos pais para poder assumir o negócio mais tarde

A sucessão familiar é um dos temas mais delicados no agronegócio e deve ser tratada com muito cuidado. O modelo adotado no Brasil, no entanto, não é idêntico ao que é praticado nos Estados Unidos, segundo relatos de produtores que vivem naquele país. Se no Brasil o negócio é passado aos filhos gradativamente, ao longo dos anos, nos Estados Unidos o processo é um pouco diferenciado.

O herdeiro norte-americano precisa, além do interesse e fazer um bom trabalho, se tornar sócio dos pais para poder continuar na atividade. A família Campbell é um exemplo disso, pois tanto filho quanto pai precisam investir financeiramente na atividade.

“Aqui nos Estados Unidos os filhos começam a trabalhar com os pais como empregados e a ideia é que, no futuro, consiga comprar a parte dos pais, não simplesmente herdar. Os filhos precisam pagar pela terra e se os filhos dos filhos quiserem ser agricultores, que continue assim”, disse Dick Campbell.

Quando os filhos crescerem, o produtor deseja que eles também trabalhem na fazenda. “Quando eles retornarem, depois de cinco ou dez anos, isso vai garantir que eles tenham capacidade administrativa pra conduzir o negócio, sabendo como é complicado, quanto custa para conduzir uma fazenda, além das habilidades novas”, revelou Denis Campbell.

Dick, hoje patriarca da família, viveu isso. Durante algum tempo, ele deu aulas em escola, mas deixou a profissão de lado pra virar agricultor, atividade iniciada pelo seu avô em 1854. Mesmo trabalhando há muitos anos no campo, foi só no ano retrasado que ele assumiu de fato os negócios do pai.

“Herdei essa terra do meu pai há pouco tempo, somente depois que ele se aposentou aos 94 anos. Eu comprei essa parte dos meus três irmãos e hoje a propriedade é toda minha. Meu filho está junto, mas a terra é minha”, contou.

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