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Consumidores podem checar procedência dos alimentos pelo celular

Programa desenvolvido pela Abras traz informações sobre a origem dos produtos e avalia a qualidade deles

Fonte: Canal Rural

Um programa desenvolvido pela iniciativa privada com o apoio do poder público possibilitou que, desde 2012, um milhão de toneladas de frutas, legumes e verduras fossem rastreados no Brasil. O Programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos (Rama) fornece informações por QR code, códigos lidos por celular, que além de ajudar a profissionalizar as cadeias produtivas, também leva mais segurança ao consumidor, que está cada vez mais exigente.

Para ter acesso aos dados, é preciso baixar um aplicativo que lê códigos em duas dimensões. Por meio desta tecnologia, o comprador pode ter em seu celular a origem e o caminho percorrido pelo alimento, além de ser possível avaliar a qualidade das frutas, legumes e verduras e saber se eles estão dentro de regras importantes, como o uso consciente de agroquímicos.

O Rama existe há seis anos e é mantido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Segundo Márcio Milan, vice-presidente da associação, o programa tem ajudado a conscientizar supermercados, para que adotem “boas práticas para garantir que os produtos comercializados estão seguros e dentro dos limites permitidos com relação aos agrotóxicos”.

Desde a implantação do plano, 28 mil origens já foram cadastradas e 450 visitas foram feitas à propriedades de todas as regiões do país. Carlos Antônio Biasi, oficial nacional de programas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), acredita que a prática “pode ser o início de uma mudança de cultura porque o consumidor está cada vez mais exigente e essas informações são fundamentais para que ele se sinta seguro na alimentação do seu dia-a-dia”, afirma.

Ao apresentar os resultados de seis anos de implantação do sistema, o Rama premiou produtores e varejistas que se destacaram, entre eles Edson Antonio Trebeschi, produtor de tomates de Araguari, Minas Gerais. Ele mantém um manejo que é considerado modelo nacional de uso racional de agroquímicos ao reduzir pela metade, em seis anos, a aplicação de defensivos nas plantações. “Você faz com que a planta tenha cada vez mais resistência e tolerância a pragas e doenças”, explica, complementando que também é importante se atentar à segurança do meio ambiente e, assim, produzir produtos mais saborosos.

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